Prepara-se a Câmara Municipal da Figueira da Foz, para iniciar Obra relativa à 1.ª Fase do que chamou “Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz”, com o objetivo principal, de acordo com o que publicitou, de “proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos”.
Esta fase do projeto, orçada em €3.721.966,58, tem um apoio financeiro da União Europeia (PEDU) de €2.615.000,00, sendo a contrapartida municipal de €1.106.966,58, durando no mínimo, até maio de 2019 (dois anos de obras).
Ora, porque entende o PSD da Figueira da Foz que:
- todo o Concelho deve ser visto de forma integrada e impulsionado de acordo com uma estratégia, a qual já se percebeu que não existe por parte da Câmara Municipal;
- esta zona nobre e histórica da cidade merece uma atenção especial, para se tornar mais atrativa para quem aqui habita, para quem nos visita, para quem tem aqui o seu negócio e para quem aqui quer investir;
- devem a intervenção e o investimento públicos ter impacto positivo e estarem interligados com a iniciativa privada e, não simplesmente fazer-se obra para gastar dinheiro disponível (da União Europeia ou do Orçamento Municipal), sem cuidado e sem precaução, nem orientação estratégica e apenas defendidos por “frases feitas” e ocas de real significado prático;
Defendemos que, sendo naturalmente favoráveis à contínua melhoria das condições de vida, de saúde, de mobilidade, de trabalho e de lazer da população do concelho e de todos quantos nos visitam, é necessário, neste momento, colocar algumas questões, a saber:
- Foram ouvidos os habitantes da zona a intervencionar, nalguns casos radicalmente?
- Foram ouvidos os comerciantes que ainda sobrevivem? (45% dos espaços comerciais neste local estão encerrados, também por causa do estrangulamento das vias e do desaparecimento de locais de estacionamento);
- É normal não ter sido ouvida a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz!!?
- Ao diminuírem-se as vias para os veículos e para o estacionamento, foram equacionados meios de transporte públicos?
Recordamos que, há 17 anos, foi feito um grande investimento nesta mesma zona, o qual este executivo camarário quer, pura e simplesmente, desprezar (por exemplo, vai ser substituída a calçada portuguesa por lajes…), como se vivêssemos num país rico e numa cidade na qual não há outras necessidades.
Por outro lado, as obras efetuadas, há alguns anos, na rua da República, tiveram como efeito a diminuição do tráfego de veículos e a dificuldade de estacionamento, verificando-se o definhamento do comércio, o que lamentamos, propondo que se dê a devida atenção a este problema.
Agora, algumas das alterações de trânsito, em vez de facilitarem o escoamento dos veículos, trarão mais zonas de conflito, nomeadamente com a criação de mais entroncamentos na Av. Marginal, que deveria ter o menor número possível de entroncamentos.
Temos que aprender com os erros do passado, para construirmos um futuro melhor!
Finalmente, avisamos que algumas destas obras irão criar espaços de gosto duvidoso e sem qualquer interesse para os habitantes, comerciantes e turistas (por exemplo o miradouro naquele local!….), só servindo para desperdiçar dinheiro.
Em conclusão, entende o PSD da Figueira da Foz que esta obra é exemplificativa da forma com que é dirigido o concelho, ou seja, sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho.
Fazemos um sincero apelo ao bom senso e a uma melhor gestão camarária, pelo futuro sustentável do nosso concelho!
Comissão Política de Secção Figueira da Foz

Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz

 
Prepara-se a Câmara Municipal da Figueira da Foz, para iniciar Obra relativa à 1.ª Fase do que chamou “Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz”, com o objetivo principal, de acordo com o que publicitou, de “proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos”.
Esta fase do projeto, orçada em €3.721.966,58, tem um apoio financeiro da União Europeia (PEDU) de €2.615.000,00, sendo a contrapartida municipal de €1.106.966,58, durando no mínimo, até maio de 2019 (dois anos de obras).
Ora, porque entende o PSD da Figueira da Foz que:
- todo o Concelho deve ser visto de forma integrada e impulsionado de acordo com uma estratégia, a qual já se percebeu que não existe por parte da Câmara Municipal;
- esta zona nobre e histórica da cidade merece uma atenção especial, para se tornar mais atrativa para quem aqui habita, para quem nos visita, para quem tem aqui o seu negócio e para quem aqui quer investir;
- devem a intervenção e o investimento públicos ter impacto positivo e estarem interligados com a iniciativa privada e, não simplesmente fazer-se obra para gastar dinheiro disponível (da União Europeia ou do Orçamento Municipal), sem cuidado e sem precaução, nem orientação estratégica e apenas defendidos por “frases feitas” e ocas de real significado prático;
Defendemos que, sendo naturalmente favoráveis à contínua melhoria das condições de vida, de saúde, de mobilidade, de trabalho e de lazer da população do concelho e de todos quantos nos visitam, é necessário, neste momento, colocar algumas questões, a saber:
- Foram ouvidos os habitantes da zona a intervencionar, nalguns casos radicalmente?
- Foram ouvidos os comerciantes que ainda sobrevivem? (45% dos espaços comerciais neste local estão encerrados, também por causa do estrangulamento das vias e do desaparecimento de locais de estacionamento);
- É normal não ter sido ouvida a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz!!?
- Ao diminuírem-se as vias para os veículos e para o estacionamento, foram equacionados meios de transporte públicos?
Recordamos que, há 17 anos, foi feito um grande investimento nesta mesma zona, o qual este executivo camarário quer, pura e simplesmente, desprezar (por exemplo, vai ser substituída a calçada portuguesa por lajes…), como se vivêssemos num país rico e numa cidade na qual não há outras necessidades.
Por outro lado, as obras efetuadas, há alguns anos, na rua da República, tiveram como efeito a diminuição do tráfego de veículos e a dificuldade de estacionamento, verificando-se o definhamento do comércio, o que lamentamos, propondo que se dê a devida atenção a este problema.
Agora, algumas das alterações de trânsito, em vez de facilitarem o escoamento dos veículos, trarão mais zonas de conflito, nomeadamente com a criação de mais entroncamentos na Av. Marginal, que deveria ter o menor número possível de entroncamentos.
Temos que aprender com os erros do passado, para construirmos um futuro melhor!
Finalmente, avisamos que algumas destas obras irão criar espaços de gosto duvidoso e sem qualquer interesse para os habitantes, comerciantes e turistas (por exemplo o miradouro naquele local!….), só servindo para desperdiçar dinheiro.
Em conclusão, entende o PSD da Figueira da Foz que esta obra é exemplificativa da forma com que é dirigido o concelho, ou seja, sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atrativos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho.
Fazemos um sincero apelo ao bom senso e a uma melhor gestão camarária, pelo futuro sustentável do nosso concelho!
Comissão Política de Secção Figueira da Foz