Informamos também que estamos a acompanhar e a recolher o máximo de informação para perceber as consequências dos danos causados.
Não podemos, contudo, deixar de manifestar a nossa preocupação, quer porque há danos materiais de natureza pessoal, quer porque começa a perceber-se a dimensão dos danos materiais em empresas, as quais, se não forem devidamente apoiadas, poderão ver as suas condições de laboração irremediavelmente afetadas, o que terá consequências que ninguém quer, aumentando assim o desemprego num concelho onde ele já é demasiado elevado, se comparado com o panorama nacional.
O PSD não entende a razão de o Município da Figueira da Foz ainda não ter declarado o estado de calamidade/emergência no nosso concelho, a exemplo dos concelhos limítrofes de Montemor-o-Velho e de Soure – com efeito, tal declaração permitiria seguramente mais eficazmente ajudar as empresas e os munícipes a resolver as variadas situações de dano sofridas.
Apelamos, assim, ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, para que tome as medidas necessárias e urgentes para promover tal declaração.
Não compreendemos também a razão pela qual, naquilo que é da competência do Município (e das Freguesias), está a existir uma demora inusitada no auxílio às populações.
Finalmente, informamos a população que iremos continuar atentos e a pedir explicações sobre qual foi o plano de emergência utilizado e se, efetivamente, ele foi devidamente utilizado, bem como sobre qual o plano imediato para resolver as diversas questões pós-tempestade, pelo que já foi solicitada uma reunião, com o Sr. Presidente da Câmara Municipal, na dupla qualidade de Presidente da Câmara e de responsável máximo da Proteção Civil Municipal.