Relembramos que o PSD tem vindo a alertar, nos locais próprios, para o estado de grande degradação do património cultural.
Basta
pensarmos como está a situação dos Azulejos da Casa do Paço, das
Muralhas de Buarcos, da Estação Arqueológica de Sta. Eulália e da Capela
adjacente, do Moinho
das Marés, do Património Geológico do Cabo Mondego, do Mosteiro de
Seiça, do Dólmen das Carniçosas, do Pelourinho da Figueira, do Cruzeiro…
E as promessas da aquisição da Casa da Renda nas Alhadas?
Isto para não falarmos nas trapalhadas da recuperação das janelas do Palácio Conselheiro Branco...
O
Dr. Carlos Monteiro, ao longo dos últimos 10 anos, anuncia que vão
fazer, mas tudo não tem passado de propaganda, e, neste caso, enganosa,
porque o que temos assistido
é a um rol de promessas.
Como todos constatam, estão a ser gastos milhões de euros em obras, em replicar de obras, sem qualquer utilidade.
Tal como o PSD já tinha dito, não somos contra obras, mas entendemos que há obras mais prementes para o concelho do que as que estão a ser feitas.
É
de lamentar o estado de abandono e de desleixo a que esta Câmara votou o
património cultural do concelho, ao invés de o conservar e
requalificar, não só pela obrigação
da preservação da memória coletiva, mas também pela assunção como
alavanca que aquele tem de ser para a atividade turística!
Figueira da Foz, 14 de maio de 2019