Sobre a reunião de 1 Julho 2019, quando apresentei requerimento relativo à mobilidade urbana, falei sobre descarbonização sobre as medições da qualidade do ar, questionei o Sr. Presidente, - Para quando instalação de medidores da qualidade do Ar?
“A Vereadora Ana Carvalho Oliveira, relativamente à qualidade do ar, pretendeu esclarecer que, quem tem competência da sua monitorização e validade é a CCDRC. Existe uma estação de fundo, em Montemor-o-Velho, e outra na Lagoa de Ervideira, que faz a monitorização da qualidade do ar desta região. É assim que está definido para Portugal, há uma rede de qualidade do ar, que é a QualAR. No entanto, há municípios que o fazem, mas são poucos. O efeito disso é relativo, pois o que é importante é depois comparar com dados que sejam importantes.”
A CIM de Aveiro aderiu ao projeto europeu, Clair City é um projeto de quatro anos ao abrigo do Horizonte 2020 da UE e trabalha diretamente com os cidadãos e com as autoridades locais em seis países da Europa. O projeto usa um jogo, uma aplicação para smartphones, concursos, workshops e eventos para descobrir as expectativas e sonhos dos habitantes em relação ao futuro das suas próprias cidades.
O trabalho irá ajudar as autoridades municipais a conceberem planos para satisfazer as necessidades dos seus habitantes, e a fazê-lo de forma a manter o nosso ar limpo e a reduzir o contributo de cada cidade para as alterações climáticas a nível global.
A CIM de Aveiro aderiu Projeto europeu, neste âmbito a Câmara Municipal de Águeda criou: Sm@rt City Lab o projeto dos Laboratórios Vivos para a Descarbonização de Águeda.
Com objetivo de redução das emissões de CO2 vá além dos desafios europeus (20% até 2020 e 40% até 2030)”, para isso instalou 19 sensores ambientais distribuídos por 8 estações que disponibilizam várias informações relevantes.
A iniciativa foi já reconhecida internacionalmente pela Green Destinations, organização internacional que foca os valores da sustentabilidade no âmbito do turismo.
Ainda recentemente, o Município de Águeda foi distinguido como um dos mais sustentáveis do país.
Por estas medidas, é que há concelhos que estão mais desenvolvidos que a Figueira da Foz!
Por cá, a falta de ideias, o populismo eleitoral e, a ânsia em fazer obras, levaram que fossem gastos 6.5 milhões de euros em obras de requalificação urbana, com uma alegada suposta descarbonização, sem conhecer os objetivos atingir e sem qualquer tipo de estudo.
Relativo à qualidade do ar a sul do concelho, nos últimos anos quer a oposição, quer a população têm alertado para o problema, uma vez mais a Câmara Municipal cruza os braços.
Ricardo Silva
Vereador do PSD
Ricardo Silva
Vereador do PSD